Há uns tempos concedi uma entrevista ao jornal “A Bola” onde dizia, entre outras coisas, que “era tempo de o Vitória se assumir e intrometer-se na luta entre os três grandes, que a política desportiva não podia continuar a ser definida com base em jogadores emprestados e que era a altura de investir na equipa de futebol”. Dizia ainda que “quem quer ser grande deve começar por ganhar a independência e que gostaria de conhecer a estratégia que estava a ser seguida”.

Soube, por fontes habitualmente bem informadas, que aquilo que então preconizava, e que poderia ter sido resolvido faseadamente, poderá agora estar muito perto de ser concretizado. Ao que foi possível apurar, nesta fase já terão decorrido encontros entre a administração da SAD do Vitória e investidores, para discutir e analisar sobre aquela que poderá ser a maior operação financeira da história do clube.

A concretizar-se este negócio, que envolve muitos milhões, o Vitória vai definitivamente entrar numa nova era, em que será possível dar alento ao desígnio desta incrível massa adepta – conquistar um lugar na Champions; vai, com certeza, trazer outra perspectiva à equipa de futebol e outra dimensão ao Clube a todos os níveis.

Esta operação financeira, acompanhada dos mais correctos actos de gestão, será fundamental para alavancar este Clube. Há, no entanto, como devem calcular, “pontas soltas” – estamos a falar de negócios que ainda não estarão concretizados. E resta saber como tudo se vai desenvolver e que SAD teremos no futuro. Todavia, eu acredito e sinto-me feliz! Afinal, e sem falsas modéstias, eu fui um dos mentores e impulsionadores do Vitória Sport Clube, Futebol SAD.

Até um dia destes…